segunda-feira, 28 de março de 2011

Quanto tempo....

Depois de muito tempo me deu vontade de escrever novamente no blog. Li os últimos posts e me deu uma saudade absurda de coisas e pessoas. A vida mudou bastante desde a última vez. Já estou de volta a minha casa, e após um meio de ano bem tranquilo, agora estou como louca trabalhando. Lugares novos, colegas de trabalho novos.
Continuo na estrada, porque me desloco de Sanca pra Ibaté, mas são bem menos dias que antes de viagem.
Nas férias, fui para o Nordeste com meus amigos. Amigos que foram o ponto máximo do meu último ano. Várias baladas, histórias, risadas e principalmente, bebedeiras. O meu corpo tem estado mais resistente a essa bebida social que se chama cerveja.
Tanta coisa aconteceu.... e tanta ainda por vir... e vou mantendo todos informados!!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Quarto Capítulo... O jantar indigestivo/ La cena indigiesta

"Tenho que te contar uma coisa: A Claudia está grávida!"
Esta frase saiu de sua boca enquanto eu espetava delicadamente o garfo na carne morta e bem passada de meu prato. Não entendia muito bem o que queria dizer com aquilo, mas com a mesma frieza que levava o garfo a minha boca, lhe respondi:
"Ah... e???"
Ele então balbuciou vendo a minha frieza. Sua mensagem não havia sido captada. Foi então que pronunciou: "E o bebe, é meu!" Ainda que sentia que meu sangue fervia, olhei-o fixamente, repousando o talher sobre o prato e lhe respondi: "Se quiser, adoptemo-lo". Um mixto de sentimentos foram perceptíveis em seu olhar. Era como se eu houvesse pronunciado as palavras que ele queria escutar, mas claro, que tudo fazia parte de minha fria e calculada serenidade fingida. Era minha oportunidade de tirar-lhe todas as informações que considerava pertinentes para definitivamente sair pela porta.
"E quando foi isso?" Perguntei-lhe tratando de manter a minha cara mais serena possível.
"Você se lembra daquela semana que foi passar com seu pai, e que eu fiquei em casa? ..."
Foi neste momento que tive minha epifania. Vizualizei dois anos de relação em um minuto e com aquela revelação, tudo se encaixava, o destanciamento súbito, as desculpas de porque não via mais a Claudia... E de pensar que eu havia deixado de morar com minah prima, é fato que não me dava muito bem com ela, mas fui poque acreditava em nossa relação e mesmo podendo perder o respeito de meu pai e até ser deserdada o fiz. Meu pai, nunca sonhou que eu vivia com ele e agora???
"E onde foi que tudo aconteceu" Questionei-lhe sem hesitar.  Confesso que por dentro queria pular no pescoço dele e dar-lhe boas bofetadas.
"Ela foi em casa e tomamos um vinho. Não sei como aconteceu, mas quando percebi já estávamos na cama"
"Na nossa?" perguntei ainda com a mesma cara impassível.
"Não, no quarto de hóspedes."
Por isso que na minha volta percebi que o quarto estava diferente. Geralmente é o nosso quartinho de bagunça, mas de repente, quando voltei estava arrumado, coisa que ele nunca fazia.
Após terminar o jantar, não sei como não tive uma congestão e nem como não lhe tirei a taça de vinho que segurava em minhas mãos, mas aguentei fortemente mantendo a mentira de assumirmos a criança.
Ao terminar o jantar, me levantei. Ele me acompanhou, implorando perdão. Eu, então, virei-me para ele e lhe disse:
"Espero que você cuide muito bem de seu filho, que tenha uma excelente vida e nunca mais me procure"

sábado, 20 de fevereiro de 2010

terceiro capítulo: Olvido necesario/ Esquecer é preciso

Ya te dolió tanto enamorarte de alguien que lo que más querías era olvidarlo lo más rápido posible? Es así que me siento...
La cosa más dura de toda la historia, que parecía tan llena de pasión y sentimiento es que solo lo fue para mí. Lo esperaba, me encantaba estar a su lado, y aunque le hubiera dicho que las cosas se quedaran solo en plan de algo más que amistad, no pude controlar lo que al final sentí. De una amistad rara y un enrolle con una amiga, tuve que esconder lo que ya sentía. Del momento que lo conocí, sabía que la atracción no era unilateral, sin embargo, preferí quedarme con la amistad de los dos y alejé de mí cualquier deseo que sentía.
Las cosas pasaron bien y por casualidad nos acercamos, por mensajes, correos, hasta que lo inevitable ocurrió. Un beso que me tembló todo el cuerpo. El malentendido del coqueteo/flirteo con otra conocida en una fiesta, en la que estaba yo casi me alejó de él. Lo mejor sería si todo se terminara con un beso... por qué fui a hablar con él y deshacer lo que pensaba él, que no quería nada con él.
Después la duda,  cómo seguiríamos viéndonos sin que mi amiga se enterara, ya que nunca habíamos hablado de como se sentiría ella si me enrollara con alguien con quien ella estuvo. No teníamos tanta confianza para preguntárselo a ella. 
Decidimos que íbamos a vernos escondidos y así lo hicimos. Nos veíamos, disfrutábamos el tiempo juntos sin que ella nunca desconfiara de nada.
Un día, la notícia que se iría a otra ciudad, a otro país por un trabajo y estudios. En realidad, antes de que todo empezara sabíamos que había la posibilidad de que eso pasara. 
Las noches de pasión, las miradas misteriosas y enigmáticas que me daba, nunca más las tendría.
El día de su ida fue triste, aunque no creía que no le iba a ver donde siempre nos veíamos. Ni tampoco creía que nunca más nos volveríamos a ver... ya que de mi parte, haría lo posible para eso.  El dolor vino después... No sé si para protegerme - y que tipo de protección es esa de destrozar mi corazón- o simplemente porque lo sentía, cuando le dije que le echaba de menos y que quería que supiera que le esperaría, me dijo que no lo hiciera. Que él, siendo racional como lo era y con lo que había aprendido de la vida, no se había dejado involucrar por mí. Que cuando sintió que podía llegar a sentir algo, prefirió bloquearlo, aunque le gustaba salir conmigo.Y por eso, que no le esperara, porque luego se iría a otra ciudad al regresar y que las relaciones a distancia no funcionaban para él.
Lo que pensé y le dije fue que él debería habermelo dicho... que así también habría sido más facil para mí y que si lo supiera, lo habría dejado antes, cuando percibía que me enamoraba de él.
Parece mentíra.... pero ya hace algunos meses de todo y ya no nos hablamos tan a menudo, y cuando nos hablamos, no tocamos en el tema... pero siempre que le veo conectado, desde donde está, mi corazón late tan fuerte que tengo miedo que lo escuchen... eso creo q debe de ser el reflejo de lo que aún siento por él, aunque esté duramente intentando olvidarlo...


Esquecer é preciso
Você já sofreu tanto por estar apaixonado por alguém que o que você mais queria era esquece-lo o mais rápido possível? É assim que eu me sinto...
A parte mais doída da história, que parecia tão cheia de paixão e sentimento é que o foi só para mim. Eu o esperava, adorava estar ao seu lado e ainda que havia dito que as coisas entre nós deveriam ficar só como algo a mais que amizade, não pude controlar o que no fim, acabei sentindo. De um começo de amizade estranha e uma ficada com uma amiga minha, tive que esconder o que sentia. Desde o momento que o conheci sabia que algo nele me atraía muito e que a  atração não era unilateral, mas preferi afastar-me de qualquer desejo que tinha para conservar a amizade dos dois.
As coisas iam bem, até que fomos nos aproximando por emails, mensagens no celular, msn... até que o invetável aconteceu. Um beijo que fez com que todo meu corpo tremesse. O mal entendido da paquera com outra menina que conhecia numa festa fez com que quase me afastasse definitivamente dele. Seria melhor se tudo tivesse terminado com aquele único beijo...por que fui falar com ele e desfazer o mal entendido, em que ele pensava que não queria nada com ele?
Depois a dúvida, como nos encontraríamos sem que a minah amiga soubesse? Nunca tínhamos discutido o que aconteceria se um dia nos deparássemos com essa situação. Afinal, não tínhamos tanta amizade e confiança.
Decidimos encontrar-nos escondidos e o fizemos. Viamo-nos, aproveitávamos o tempo juntos sem que ela nunca desconfiasse de nada.
Um dia, a notícia de que iria a outra cidade, a outro país por trabalho e estudo. Na realidade, antes de que tudo começasse sabíamos da possibilidade de que isso poderia acontecer.
As noites de paixão, os olhares misteriosos e enigmáticos que me dava, nunca mais os teria.
O dia da partida foi triste, ainda que não acreditasse que não o veria nos lugares onde sempre nos encontrávamos. Tampouco acreditava que nunca mais o veria... ja que de minha parte tentaria tudo para reencontrá-lo. A dor e sofrimento vieram depois... Não sei se para me proteger - e que tipo de proteção é essa de despedaçar meu coração - ou simplesmente porque assim se sentia, quando lhe disse que sentia sua falta e que o esperaria, respondeu-me que não o fizesse. Que ele sendo racional, como era, e com o que já tinha aprendido na vida, não havia se envolvido por mim. Que quando sentiu que poderia chegar a sentir algo mais forte, bloqueou-se, ainda que se sentisse bem ao meu lado. E por isso, que não o esperasse, porque depois, quando voltasse, iria viver em outra cidade e que, para ele, os relacionamentos a distância não dão certo.
O que eu pensei e lhe disse é que ele deveria ter dito tudo antes. Que, para mim, também seria mais fácil e que se o soubesse, teria me afastado quando percebia que me apaixonava por ele.
Parece mentira, mas já faz alguns meses e ainda hoje, quando o vejo conectado, de onde está, meu coração bate tão forte, que tenho medo que alguém o escute... isso deve ser reflexo do que ainda sinto por ele, mas que estou tentando fortemente esquecer e superar...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Segundo capítulo: Siete años de engaño/ Sete anos de engano

Parece que las malas notícias nunca vienen solas... Pero algo así, nunca pensé que pudiera pasarle a alguien. Siete años de noviazgo que fueron quitados en un simple correo. Lo peor, el correo no fue escrito por él, sino  por ella.
Meses antes pensé que finalmente podríamos estar juntos. Que finalmente nuestros sueños se concretizarían... La beca conseguida, y bueno, desde que supimos que había sido convocada para la entrevista era una señal de las cosas irían bien. Nos hablamos aquel día, el 6 de mayo, y las promesas de que estaríamos juntos, de las noches que pasaríamos me hicieron olvidarme de los momentos tensos que habíamos tenido en los meses anteriores.
Fueron siete años.... y como todo pudo haber cambiado en menos de cuatro meses??? Cómo no pudo esperarme tan solo cortos cuatro meses? Y ella? Cómo pudo hacerme eso??? Después de tantos años de amistad y confianza?
Sabía que ella se iba a España y que él le ayudaría, incluso porque le pedi que lo hiciera... pero desde cuando estarían juntos? La parte más dura de esa traición fue saberlo por un correo después de meses de silencio y lo peor, entenrarme dos semanas antes de que me fuera a España, donde supuestamente todos mis planes se realizarían. Donde estaría con la persona que tanto quise.
Me explico: dos semanas antes de partir de mi pais, recebi el correo que fue tan explosiva como la bomba de Hiroshima. El calor producido por la explosión atómica fue casi similar a la que sentí por todo mi cuerpo al leerlo.
"Hermana, no sé cómo explicarte.... pero algo pasó entre Chema y yo... no sé cómo y cuándo, pero estamos juntos..." Y tiene la cara dura de llamarme hermana???? Cómo de un viaje para homologar el título en territori o español y irse con Ernesto a Inglaterra, la cosa había llegado a este punto?
Está claro que la cosa con Chema había cambiado mucho desde su viaje a Inglaterra unos meses antes, cuando le propuse incluso que nos dejáramos, pero él no lo quiso. Me imploró que no lo abandonara, y porque le quería, segui creyendo en la larga relación a distancia que llevábamos. Pero de ahí a robármelo - él incluso, cuando ella llegó a su casa, me había afirmado que no se enrollaría con ella porque la veía como una mosca muerta.... que de muerta no tiene nada. La duda que me queda es desde cuando estaban juntos... Y ahora, que haría yo, cómo me sentiría estando en el mismo suelo donde los dos pisaban?
La primera vez que nos hablamos, Chema y yo, como se acercó... en fin, un montón de cosas en las que pensaba después de eso. Será que no tenía planes conmigo? Y saber que estaban planeando casarse... estuve esperando 7 años por eso... y por qué mantenerme por siete años viniendo a verme a cada rato... no es facil pensar que uno salga de su pais para ir a visitar la novia que vive en el otro lado del oceano... Si era la mujer de su vida, como pudo hacerme eso?
Aún no me ubico bien... aunque hayan pasado algunos meses no sé que es lo más duro: la traición de un hombre? o la que una amiga te puede hacer?
...


Sete anos de engano
Parace que as más notícias nunca vem sós... Mas algo assim nunca pensei que pudesse acontencer com nenhuma pessoa. Sete anos de namoro que foram tirados de mim em um único email. O pior de tudo, o email nem foi escrito por ele, e sim por ela.
Meses antes pensei que finalmente fossemos ficar juntos.Que finalmente nossos sonhos se concretizariam.
A bolsa conseguida, e bom, desde que soubemos que havia sido convocada para a entrevista sabiamos que era um sinal de que as coisas iam bem. Falamo-nos aquele dia, seis de maio, e as promessas de que estariamos juntos, das noites que passaríamos lado a lado, fizeram-me esquecer do que havia acontecido alguns meses antes.
Foram sete anos... e como tudo pode ter mudado assim, em menos de quatro meses? Como não pode me esperar só quatro meses? E ela? Como pode fazer isso comigo? Depois de tantos anos de amizade e confiança?
Eu sabia que ela ia à Espanha, e que ele a ajudaria, inclusive porque pedi que o fizesse... mas desde quando estariam juntos? A parte mais difícil foi saber por um email depois de meses de silêncio e o pior saber de tudo duas semanas antes de ir à Espanha, onde, supostamente, todos os meus sonhos se realizariam. Onde estaria com a pessoa que tanto amei.
Explico-me: duas semanas antes de partir do meu país, recebi um email tão bombástico quanto a bomba de Hiroshima. A radiação produzida pela bomba atômica foi quase semelhante a que eu senti ao ler o email.
"Irmã, não sei como te explicar... mas algo aconteceu entre Chema e eu...não sei como ou quando... mas estamos juntos." E tem a cara de pau de me chamar de irmã???? Como de uma viagem à Espanha para homologar o seu diploma e ir com Ernesto a Inglaterra a coisa mudou tanto?
É verdade que as coisas com Chema haviam mudado muito desde a ultima vez que nos vimos e desde sua viagem a Inglaterra, quando lhe popus que terminâssemos tudo, mas ele não quis. Ele me implorou que nao o abandonasse, e como o amava, continuei acreditando na relação a distancia que tinhamos.Mas daí a roubá-lo de mim - e ainda, quando ela chegou a sua casa, havia me afirmado que não ficaria com ela porque a via como uma mosca morta... que de morta não tem nada. A dúvida que eu tenho é desde quando estariam juntos? E que faria agora, como me sentiria estando no mesmo solo onde os dois pisavam?
A primeira vez que nos falamos, Chema e eu, como se aproximou... um monte de coisas passavam pela minha cabeça. Será que realmente tinah planos comigo?E saber que estavam planejando casar-se... estive sete anos esperando por isso... e por que me manter sete anos vindo a cada tempo me ver... não é fácil que uma pessoa saia de seu país para ir visitar a namorada que vive do outro lado do oceano. Se eu era a mulher da sua vida, como pode fazer isso comigo?
Ainda não me encontro bem... ainda que já se passaram alguns meses, não sei o que é mais difícil e dolorido: a traição de um homem? ou a que uma amiga pode te fazer?
...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Primeira história de amor falho: As longas horas de espera.../ Primera historia de amor fallo: las largas horas de espera

A partir de hoje começam as histórias de amor falho. Essa terá a sua versão em português e espanhol. Como mencionei, o projeto tem carácter veridico, por isso, nomes serão omitidos ou trocados.

A partir de hoy empezaré con las historias de amores fallos. Habrá una versión en portugués y otra en español. Como ya lo había dicho, el proyecto tiene caracter veridico, por lo cual, los nombres serán omitidos o cambiados.

Las largas horas de espera.

"Bueno, mañana sale mi vuelo, serán largas horas de viaje, pero no tan largas como las que te estuve esperando en vano..." Nunca pensé que una única frase pudiera destrozarme tanto.... No sé cómo, no sé explicar todo lo que pasó en el instante que leí estas líneas. Recuerdo que al principio, todo parecía un sueño, no podía ser verdad. Nos conocimos en el aeropuerto cuando nos llamaron por un problema que había con nuestros billetes. Empezamos a hablarnos en un francés malísimo y bueno, usé el español para comunicarme y para mi sorpresa, él también lo hablaba. Miguel se llamaba... Para mi sorpresa, aunque teníamos asientos reservados, se sentó a mi lado y hablamos todo el trayecto hasta nuestro destino.
Sentía que él me gustaba... había algo en él que me encantaba... pero bueno.. lo mejor era no crear falsas expectativas... qué podría yo esperar de un argentino que hacía intercambio en Toulouse? 
Intercambiamos correos y nos agregamos al facebook. Él pasaría algunos días por aquí y un día después me invitó a ir con él a un pequeño pueblo. Dudé si debería aceptarlo, pero sabía que lo pasaría bien a su lado.
Me fui... lo conoci más y cada vez me fascinaba más. Sin embargo, unas palabras me quedaron: "no me gustan las chicas que me buscan demasiado, si estoy interesado, las busco" sería este un mensaje subliminar? Estaría buscandolo? Bueno, lo mejor era permanecer tranquila, disfrutando de su compañia.
Llovía mucho y aún así el paseo fue agradablisimo, no solo porque él era un perfecto caballero, sino porque al lado del Tajo, hubo el momento más sublime: el beso. Cuando me levantaba, me tomó por el brazo y me besó... un beso suave y delicado... como hacía mucho que no tenía.
Por casualidad o por destino, pasaríamos la noche vieja en el mismo sitio. Decidi no escribirle ni intentar un encuentro allí, a menos que él me buscara. 
Horas largas de espera.... estas palabras aún ecoaban en mi cabeza... El encuentro en una ciudad increible, casi un paraiso y la despedida con un posible reencuentro, antes de que volviera a Argentina, en Toulouse.
Mi parte racional no podía creer en lo que me pasaba... aunque me encante la literatura, no podría estar yo haciendo parte de una historia como esa. No era posible que me hubiera convertido tan importante para alguien con quien estuve solamente algunas pocas horas. Intensas horas, es verdad, pero como podía él sentirse así?
Es verdad que lo pensé en ir a visitarlo antes de que se fuera, pero pensé: para qué? si luego se va y no signifiqué nada. Y fue donde me equivoqué... Al enterarse de que me iba a Italia, se enfadó conmigo porque había intentado planear la mejor forma para que me fuera... La decepción... y el email.
Qué culpa tengo yo si tardo en decidir... si tuve miedo a vivir... no sería mejor quedarme y deternerme en el climax de la historia? No era posible que estuviera tan enamorado... Aunque lo confieso que también lo estaba... 
"no tanto como las largas horas que estuve esperándote en vano"... quizás no tan duras como el eco que estas palabras produjeron en mí...


As longas horas de espera... (versão português)
"Bom, amanhã sai meu voo, Serão longas horas de viagem, mas não tão longas como as que estive esperando por você..." Nunca pensei que uma única frase pudesse destruir-me tanto... Não sei como, não sei como explicar tudo que senti ao ler essas linhas. Lembro-me, que no início, tudo parecía um sonho, não podía ser verdade. Conhecemo-nos no aeroporto, quando nos chamaram por um problema que nosso boletos apresentavam. Começamos a conversar em um francês terrível e então usei o espanhol para me comunicar e para minha surpresa, ele também falava espanhol. Chamamva-se Miguel... Para minha supresa, ainda que tivessemos lugares reservados, ele se sentou ao meu lado e conversamos todo o trajeto a nosso destino.Sentia que gostava dele... havia algo que me encantava... mas... era melhor não criar falsas expectativas... que poderia esperar de um argentino de intercambio em Toulouse? 
Trocamos e-mails e nos adicionamos ao facebook. Ele passaria uns dias por aqui e um dia depois de nos conhecermos, convidou-me para ir a um pequeno povoado. Tive dúvidas se deveria aceita-lo, mas sabia que disfrutaria de sua companhia.
Fui e cada vez o conhecia mais, e cada vez, me encantava mais. Entretanto, algumas palavras ficaram em minha cabeça: "eu não gosto de meninas que me procurem, se eu gosto delas, vou atrás" seria uma mensagem subliminar? Estaria procurando-o? Bom, o melhor era continuar tranquila e aproveitando de sua companhia.
Chovia muito e ainda assim o passeio foi agradabilíssimo, não só porque ele era um cavalheiro, mas porque, ao lado do Tejo, aconteceu o momento mais sublime: o beijo. Enquanto me levantava, ele me tomou pelo braço e me beijou... um beijo suave, delicado, como fazia muito tempo que não tinha.
Por coincidência ou destino passaríamos o Reveillon no mesmo lugar. Decidi não escrever, nem tentar marcar qualquer encontro ali, a menos que ele me procurasse.
Longas horas de espera... estas palabras ainda ecoavam na minha caebeça... O encontro numa cidade incrível, quase um paraíso e a despedida com um possivel reencontro, antes que ele voltasse a Argentina, em Toulouse.
Minha parte racional não podia acreditar no que acontecia. Ainda que adore literatura, não poderia estar fazendo parte de uma história como essa. Não era possível que tivesse me tornado tão importante para uma pessoa, com a qual estive somente algumas horas. Intensas horas, é verdade, mas como ele podia se sentir assim?
É verdade que pensei em ir visitá-lo, mas também pensei: para quê? Se logo ele iria e não havia significado nada para ele? E foi onde me equivoquei... Ao descobrir que eu ia para Itália, aborreceu-se porque tinha tentado planejar a melhor forma para que fosse... A decepção... o email....
Que culpa tenho se demoro a decidir algo... se tenho medo de viver algumas coisas...não era melhor ficar assim e parar no clímax da história? Não era possível que estivesse tão apaixonado... Ainda que confesse que eu também estava.
"não tanto como as horas que estive esperando-a em vão"... talvez não tão duras como o eco que estas palavras produziram em mim...

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Fim de semana de Marcha e como entrei numa caixa (fim de semana do dia 4 ao 7 de fev)

Antes de colocar o projeto amores falhos no ar, devo contar algumas coisas ou melhor o fim de semana boemio que tive. Tudo começa, quando já cansadas de ficar em casa, resolvemos ir ao Nivola, nosso pub preferido, ou bar fim de carreira, que temos dentro da residencia. Por ser perto de casa (200 metros não muito que nos separam deste lugar) e por conehcermos o porteiro, tudo fica mais fácil. As meninas, Yosi e Angie, resolveram ir pra lá; enquanto a Gaby, Julio, Carol, Ines, Andrei, os rusos e eu decidimos procurar novos ares indo a festa dos Erasmus no Gabanna. A festa tava bacana, com sangria gratis, mas senti falta das meninas, pela diversão que sempre temos quando estamos juntas.A Fer e a Rouse tinham ido pra Italia e por isso não estarão ativas neste post.
Dança vai, dança vem... mudamos de bar e fomos para o Can Can, mas já estava de bode e o melhor, era irmos embora. Andamos a longa distancia do Can Can até a parada de taxi e o tomamos para voltar. Quando aqui chegava, quem encontro??? Angie e Yosi que saiam de casa para esticar a noite indo com o Javi (porteiro do Nivola) a outra parte. Fui recrutada para a balada e imediatamente me juntei a elas. Voltamos ao Cancan e ficamos até as 6 da manhã, de onde saímos para tomar café da manhã.
Comemos e voltamos para casa, para dormir um pouco porque no fim da tarde, haviamos combinado com a Cris que iriamos a Toledo passar o fds com ela, já que seu aniversário era na segunda. Cansadas, e depois de algumas horas de sono, fomos pra Toledo e chegamos as 10 da noite. Tempo de comer algo e nos arrumarmos para balada. Fomos ao Circulo del Arte, uma balada que antigamente foi igreja e mesquita. Depois ao Explorer, bar/pub/discoteca com motivo de descobridores, mt enfeitada e ambiente agradavel. Dançamos muito e ali ficamos até as 6 da manhã. Imaginem, nem cansada estava. Dormimos mais do que poderíamos e as meninas que haviam ido para turismo não puderam ver muito, já que acordamos as 4 da tarde e logo seria a festa na casa da Cris. Fomos só comprar as coisas para o guacamole e voltamos para a balada. A festa foi um sucesso e como toda boa festa ha um bebado, pois na da Cris não poderia faltar e esse era o Domingo. Depois esticamos em outros dois bares: Pícaro e outra vez Explorer.
No domingo combinamos com a Silvia e Marcelo, casal de brasileiros, de ir comer umas tapas antes do almoço e foi o que fizemos. Na volta, ou ida pra casa da Cris o engraçado sucede: paramos num chino para que a Cris comprasse uns chocolates. Eu fui ao fundo para ver se encontrava para a Yosi uma bolsa onde ela pudesse colocar sua maquiagem. Ao voltar e chama-la para que ela visse a necessaire, tropecei numa caixa de papelão que estava no chão e literalmente cai dentro dela. Que vergonha... parecia abacate se espatifando... e o pior é que não sei explicar como, mas parecia slow motion e não tendo onde me apoiar, parei dentro da caixa!!! A vergonha maior era que eu destrocei a pobre da caixa e a minha amiga yosi rindo de mim... pela minha preocupação excessiva com a caixa... Claro, pobrezinha... esmagada por mim!!! A bela queda garantiu umas risadas a um casal que ali estava e uns tres belos roxos no meu corpo. Depois fomos ainda tirar umas fotos pela noite e comemoramos com a Cris seus 28 anos... já que fomos as primeiras a parabenizá-la.
O fim de semana termina com um saldo positivo: primeiro fim de semana totalmente virando noites e bem.... com uma história engraçada que claro, tinha q acontecer comigo!!!!
Vou postar uma foto que tirei da ponte de TOledo.... Adoro essa cidade... cheia de lendas e encantos...

domingo, 31 de janeiro de 2010

Últimos dias de janeiro.... fim da pobreza

Ainda bem que janeiro já acabava.... todas estavamso com a corda no pescoço... umas porque perederam dinheiro sendo roubadas e outras por má administração. No meu caso, porque tive que depositar parte da minha bolsa para minah irmã para pagar a dívida da minah joaninha. Agora não precisarei mais mandar porque o medo de voltar desempregada e de não ter como pagar a dívida, fez-me falar com a Fe e encontramos a solução: ela venderia seu carro e ficaria com o do meu pai e ele, com o meu. E foi o que foi feito. Hj temos só dois carros em casa, mas sem melodrama, logo, me reestabeleço e quem sabe não compro outro??? Se alguém um dia precisar mandar dinheiro pro Brasil, a maneira mais fácil e barata é pelo Santander, mandando via Latin envio. Cobram apenas 3 euros.
Depois que o dia 29 chegou, foi hora de fazer as compras: comida, roupa, pq não tinhamos até itens de primeira necessidade. É que a visita de algumas pessoas acabaram nos desfalcando. Explicarei: durante um mes a irmã da Gaby e da Tere que comeram aki e não dividimos os gastos. Infelizmente acabo me tornando o que meu pai sempre me disse que não o fizesse: que não fosse egoista para comida. Até cheguei a pensar em deixar de dividir a comida. Sei que é horrivel, mas a coisa chegou a esse ponto, agora me pedem pra roubar a minah comida... não aguento isso.... sei que sou muito reclamona... mas enfim...
Fomos fazer as compras e ontem, por fim, pude encontrar-me com a Cris, depois de quase um mes que ela já chegou aki.
Pudemos colocar o papo em dia num lindo picnic no Parque do Retiro. A unica coisa foi que tivemos que esperar a Gaby, só pra variar, e ainda elas se sentaram de um lado e nós de outro. Fofoquei bastante com a Cris e ela me deu um liiiindoooo presente: uma blusa da Mafalda!!!! Nem todos sabem, mas eu a adoro; eu sou ela!!! hehehehehe ou queria ser.
Sem muitas novidades...
Janeiro se vai e com ele as crises pelas quais passei esse mes... espero que fevereiro seja melhor... bom, pelo menos de planos ja será: visita a Toledo para o niver da Cris, Logroño para o niver do Javi e talvez carnaval em Cádiz.


Outro ponto desse ano será que escreverei as crônicas dos amores fallos. O projeto é pegar as histórias de amor das pessoas que conheço que não deram certo e contá-las aqui, detalhe, será um trabalho em dobro, com traduçao ao espanhol. Por conta das histórias, decidi que as identidades serão preservadas e por isso, usarei nomes ficticios, mas as histórias serão todas reais.
Começando com  a primeira no próximo post....
O objetivo??? entreter e principalmente que se possa refletir sobre o amor, suas consequencias, etc...